A vacinação contra o meningococo B (MenB), introduzida no PNV em outubro de 2020, atingiu uma cobertura de 96,4% com três doses (vacinação completa) entre os nascidos em 2020, ultrapassando a meta de 95%. Estes resultados são divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no dia em que se assinalam os 57 anos do Programa Nacional de Vacinação (PNV), um programa que permitiu eliminar ou controlar, até à data, 13 doenças.
"A vacinação dos rapazes contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) atingiu coberturas acima dos 85%. De acordo com dados provisórios do primeiro semestre de 2022, 85% a 87% dos rapazes nascidos em 2009 e 2010 (os primeiros a serem vacinados) já tinham recebido a primeira dose desta vacina", lê-se no comunicado da DGS.
"A cobertura vacinal das grávidas, para proteger os filhos contra a tosse convulsa nos primeiros meses de vida, mantém-se muito elevada, tendo alcançado 87% em 2021. Esta cobertura reflete- se nos casos de tosse convulsa notificados em Portugal no primeiro ano de vida. Em 2015 e 2016 foram notificados, respetivamente, 169 e 361 casos. Nos últimos três anos, estes valores foram significativamente inferiores: cinco casos em 2020; um caso em 2021 e três casos em 2022 (dados provisórios)", acrescenta.
"O sarampo, que é a doença mais contagiosa evitável pela vacinação, mantém-se eliminado em Portugal e continua a cumprir todas as metas nacionais e internacionais do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo e da Rubéola, registando coberturas vacinais iguais ou superiores a 95% em crianças e jovens com idade até aos 18 anos. Estes dados são muito positivos no contexto do alerta da Unicef e da OMS para o risco de ocorrência de surtos de sarampo em diversas áreas geográficas", refere a nota.
"Os resultados da vacinação em Portugal, que se mantêm consistentes ao longo das décadas, mostram, uma vez mais, o excelente trabalho que é feito pelos profissionais de saúde e a confiança da população no processo de vacinação e no seu impacto", conclui.
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