As autoridades sanitárias de Madrid informaram esta quinta-feira que um homem de 62 anos morreu na capital por febre hemorrágica Crimeia-Congo. "Confirmamos dois casos de febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC)", disse à agência France Presse uma porta-voz das autoridades sanitárias da região de Madrid. O segundo caso é o de uma enfermeira que tratou o paciente infetado.
De acordo com o conselheiro de saúde de Madrid, Jesús Sánchez Martos, tratam-se dos primeiros casos detetados na Europa Ocidental. Ao que tudo indica, o vírus não foi importado de outra área geográfica uma vez que o homem não saiu do país nos últimos meses.
O Ministério da Saúde espanhol está a acompanhar o estado de saúde de duas centenas de pessoas que estiveram em contacto com a vítima mortal e com a enfermeira infetada. Cerca de metade são funcionários hospitalares.
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"Não há qualquer motivo para alarme. O Departamento, como sempre, está alerta. Está tudo sob controlo", sublinhou Jesús Sánchez Martos em conferência de imprensa.
Segundo os registos clínicos, o homem que morreu no Hospital Universitário Gregorio Marañón foi mordido por uma carraça.
A febre hemorrágica "Crimeia - Congo" é um dos tipos de febre hemorrágica causada por um vírus que vive em animais, insetos ou parasitas, como a carraça, e que é transmissível entre humanos através do contacto com fluidos infetados.
Não existe vacina preventiva.
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