De acordo com o diploma, “o número de USF de modelo A a constituir no ano de 2018 é de 30” e “durante o quarto trimestre de 2018 transitam até 20 USF do modelo A para o modelo B.

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Criadas em 2005, as USF foram fundadas como uma forma alternativa ao habitual centro de saúde, prestando também cuidados primários de saúde, mas com autonomia de funcionamento e sujeitas a regras de financiamento próprias, baseados também em incentivos financeiros a profissionais e à própria organização.

O modelo B de USF é uma forma mais evoluída de organização e está definido como aquele em que equipas com maior amadurecimento organizacional e maiores exigências de contratualização garantem maior disponibilidade para atingir níveis avançados de acesso para os utentes, elevado desempenho clínico e eficiência económica.

O despacho hoje publicado indica ainda que “fica ratificado o número de USF de modelo A autorizadas para o ano de 2017, que é de 23”.

Esta ratificação significa uma confirmação de que foram autorizadas a abrir 23 unidades, segundo explicação de fonte oficial do Ministério da Saúde.

No mês passado, houve no parlamento uma polémica sobre o número de USF abertas em 2017. O primeiro-ministro, António Costa, chegou a afirmar, em resposta ao CDS, que tinham aberto 23 USF, tendo a líder do CDS Assunção Cristas indicado que nenhuma foi “regularmente” aberta.

Hoje, no debate quinzenal no parlamento, António Costa referiu que foram criadas 18 USF em 2017 e aludiu ao despacho publicado hoje em Diário da República que ratifica as restantes cinco unidades.