
No palco dos primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade, a atriz Xanthi Georgiu, vestida de sacerdotisa grega, acendeu a tocha da maneira tradicional, com os raios solares a passarem através de um espelho parabólico.
A tocha seguirá caminho até ao Japão, para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 24 de julho.
Pela primeira vez desde 1984, a cerimónia decorreu sem a presença de espetadores, apenas com convidados, numa manhã de sol, com flores e pássaros.
Há 36 anos, a chama também foi acesa sem a presença de público, com a parte da organização grega a protestar em relação às políticas de marketing para os Jogos de Los Angeles.
Desta vez, foi o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité grego a adotarem medidas drásticas, com o objetivo de minorar o impacto da pandemia do Covid-19, que na Grécia regista até hoje 99 casos de infeção e uma morte, hoje, em Patras.
“Para a cerimónia tivemos de reduzir a participação, para proteção da saúde pública”, explicou durante o evento o presidente do Comité Olímpico da Grécia, Spyros Capralos, perspetivando uns “excelentes Jogos” com a tradição, tecnologia e respeito pelo ambiente do povo japonês.
O início do percurso coube pela primeira vez a uma mulher, com a campeã olímpica de tiro Anna Korakaki a iniciar o trajeto, que na Grécia, berço dos Jogos Olímpicos, passará até 19 de março por 31 cidades e 15 sítios de interesse arqueológico.
Entretanto, a organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio2020 anunciou hoje que o primeiro evento desportivo será um jogo de softbol entre o Japão e a Austrália, em 22 de julho, em Fukushima, ainda antes da cerimónia de abertura, em 24.
Será a primeira competição olímpica oficial dos Jogos de Tóquio2020, mas, depois, no mesmo dia decorrerão também outros jogos do softbol.
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença COVID-19 como pandemia, uma decisão que justificou com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
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