Decretada pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (STEPH), a greve começou as 00:00 e termina às 24:00, estando previstos os serviços mínimos.
A concentração em frente às instalações do INEM, em Lisboa, está prevista para as 11:00.
Além da revisão da carreira e melhores condições de trabalho, os técnicos de emergência pré-hospitalar exigem também salários dignos e abertura de concursos para fixar profissionais.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do sindicato, Rui Lázaro, explicou que os motivos são os que têm vindo a ser reivindicados pela estrutura sindical e que se mantêm sem resposta, “apesar da reunião de julho onde foram assumidos compromissos” pela tutela.
“Continuamos sem data para iniciar o processo de revisão da carreira, o que tem trazido transtornos à emergência médica, e a nossa elevada taxa de abandono está manifestada no concurso que está a correr e cujos candidatos já estão a um quarto das vagas em aberto”, afirmou o responsável, acrescentando: “Isto prova por si só a fraca atratividade da carreira e a necessidade de revisão”.
Segundo o STEPH, o Acordo Coletivo de Carreira Especial, cujo processo negocial ficou concluído em 2018, está ainda por publicar passados três anos.
Além deste acordo coletivo, o sindicato aponta a perseguição de trabalhadores, a formação dos técnicos — “que deveria demorar seis meses e volvidos cinco anos continua por concluir” – e os equipamentos das ambulâncias.
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