“Estamos a trabalhar através do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, temos um stock que permite 9.000 testes no Serviço Nacional de Saúde e temos uma informação do que o setor privado terá cerca 17.000 testes disponíveis para o serviço de todos”, afirmou Marta Temido, na conferência de imprensa diária das autoridades de saúde sobre a situação da pandemia do novo coronavírus, que causa a doença da COVID-19.

A ministra disse ainda que estão a realizar um “conjunto de contactos” com várias entidades e a procurar fazer “uma aquisição de testes significativa” que permita “um maior folgo” aos serviços de saúde.

Relativamente às máscaras, Marta Temido adiantou que às 22:00 de sexta-feira a reserva estratégica nacional tinha mais de dois milhões de máscaras tipo 2 (cirúrgicas) e um conjunto de entregas para distribuição.

A ministra defendeu que é necessário assegurar que “a capacidade de aquisição é garantida” e que a reserva estratégica nacional não fique baixa e a distribuição seja feita conforme a necessidade dos serviços de saúde,

“É importante que se perceba que os equipamentos de proteção individual são de facto um bem escasso” e que é preciso gerir “o mais racionalmente possível”, afirmou Marta Temido, que disse compreender “a ansiedade de quem continua a trabalhar nos mais diversos setores”, como supermercados, farmácias ou indústrias que se mantêm a trabalhar”.

Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao vírus da COVID-19, o dobro face a sexta-feira, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que regista 1.280 casos confirmados de infeção.

Segundo a DGS, há 156 doentes internados, 35 dos quais em cuidados intensivos. A grande maioria (1.124) está a recuperar em casa.