A Prefeitura do Rio de Janeiro determinou num decreto municipal publicado hoje a verificação obrigatória de vacinação para entrar no “interior de estabelecimentos e dependências de uso coletivo”, como pontos turísticos, museus, feiras, academias, teatros, pistas de patinação, circos e cinemas, entre outros.
O decreto, que consiste em quatro medidas, inclui também a certificação de vacinação para cirurgias não essenciais, como as cosméticas.
A medida, no entanto, deixou bares, restaurantes e ‘shopping centers’ fora da lista.
As atividades em boates, danceterias e festas continuam proibidas até 13 de setembro, quando o cenário sanitário será reavaliado.
As pessoas que não completaram o ciclo de vacinação com as duas doses exigidas também devem comprovar que estão em processo de imunização por meio de cartão físico ou de aplicativos móveis dos órgãos oficiais de saúde.
Para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o certificado é um passo na direção da normalização e de “conviver com a doença até que ela seja erradicada”.
Por isso, acrescentou que a partir de setembro os turistas serão bem-vindos, mas terão que respeitar as disposições tomadas.
São Paulo anunciou uma medida semelhante esta semana, que incorporaria bares, restaurantes e centros comerciais, mas depois as autoridades indicaram que seria opcional para esses locais. A legislação vale para eventos, seminários e feiras.
O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, acumula mais de 20,6 milhões de casos confirmados e 577 mil óbitos associados ao novo coronavírus.
A covid-19 provocou pelo menos 4.472.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 214,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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