"Não", limitou-se a responder Hogan Gidley, porta-voz do Executivo a bordo do Air Force One. Trump "está reluzente que nem um raio", acrescentou.

Aos 71 anos, o presidente dos Estados Unidos será examinado na sexta-feira, no hospital militar Walter Reed, na periferia de Washington, e os resultados serão divulgados publicamente, assinalou a Casa Branca.

Na quinta-feira passada, a rede de televisão CNN revelou que em dezembro um grupo de legisladores americanos consultou uma professora de psiquiatria da Universidade de Yale sobre a saúde mental de  Trump.

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"Os legisladores disseram que estavam preocupados sobre o risco que representava o presidente, o risco que representava a sua instabilidade mental para o país", disse à CNN a professora Brady Lee, editora do livro "O Perigoso Caso de Donald Trump", uma série de ensaios de psiquiatras que analisam o estado psicológico do presidente dos Estados Unidos.

Segundo Lee, no grupo de legisladores havia um senador republicano, cuja identidade não revelou.

Na Câmara de Representantes, 57 legisladores democratas - 30% do total - redigiram um projeto de lei para a criação de uma comissão parlamentar especial sobre "a incapacidade presidencial", visando "determinar se o presidente está psicologicamente ou fisicamente capacitado para cumprir funções".

A Constituição americana prevê duas formas de se substituir um presidente: um impeachment no Congresso ou pela 25ª emenda, que permite ao vice-presidente e a metade do gabinete declarar que o presidente é "incapaz de exercer o poder e cumprir os deveres do cargo".

Caso o presidente conteste a decisão baseada na 25ª emenda, corresponde ao Congresso confirmá-la com pelo menos dois terços dos votos.