O diretor da Comissão de Saúde da província central de Henan, Kan Quancheng, disse que, "no 6 de janeiro de 2023, a taxa de contágio na província é de 89%".
Com uma população de 99,4 milhões, os números sugerem que 88,5 milhões de pessoas teriam sido infetadas pelo coronavírus.
Kan observou que as visitas às clínicas atingiram o seu pico a 19 de dezembro, "depois do que se mostrou uma tendência declinante".
A China enfrenta um aumento no número de casos depois de por termo a anos de confinamentos, quarentenas e testes em massa em dezembro passado, medidas essas que atingiram a economia e provocaram protestos.
No domingo, Pequim suspendeu a quarentena obrigatória para quem chega ao país procedente do estrangeiro e reabriu a sua fronteira com a cidade semiautónoma de Hong Kong.
Teme-se que o número de casos dispare com o Ano Novo Lunar na China, celebrado no final de janeiro. Milhões de pessoas saem das cidades para visitar os seus familiares no interior nesta data.
Na primeira onda de viagens prévia a esse feriado, os números oficiais indicaram que 34,7 milhões de pessoas se deslocaram internamente, mais um terço do que no ano passado, segundo a imprensa estatal.
Ainda conforme dados oficiais, na semana passada, apenas 120.000 pessoas foram infetadas, e 30 morreram, desde que as restrições foram levantadas no início de dezembro.
Pequim modificou os critérios para definir a morte por COVID-19 e pôs fim aos testes obrigatórios, para que os seus números não reflitam a magnitude do surto.
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