Algumas pílulas contracetivas - como a Yaz do laboratório alemão Bayer - parecem aumentar o risco de coágulos sanguíneos em maior proporção que os contracetivos orais mais antigos, concluiu um estudo da FDA, a agência norte-americana de medicamentos, hoje publicado.
A agência analisou os testes realizados em mais 800 mil mulheres que utilizaram diferentes meios de contraceção entre 2001 e 2007, noticia a AFP.
Nas conclusões preliminares, a FDA estima que as pílulas contracetivas contenham drospirenona, um tipo de progesterona sintética de nova geração semelhante à hormona natural, que apresenta um risco de formação de coágulos sanguíneos superior em 1,5 vezes comparativamente às pílulas usadas antigamente.
As pílulas Yaz e Yasmin, do laboratório alemão Bayer, que são das mais vendidas, contêm drospirenona combinada com etinilestradiol, uma substância muito comum nos contracetivos orais.
A FDA constatou também um risco acrescido de coágulo sanguíneo com a utilização do adesivo contracetivo Ortho Evra, de uso semanal, da Johnson and Johnson, e do anel vaginal contracetivo NuvaRing, do laboratório Merck, de uso mensal.
28 de outubro de 2011
Fonte: Lusa
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