A propósito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala a 8 de março, a Associação Nacional AVC recomenda cuidados redobrados às mulheres que optam pela toma de um contracetivo oral e apela a que reduzam outros fatores de risco enquanto tomam esta medicação, nomeadamente o controlo da pressão arterial, a deteção e tratamento dos casos de fibrilhação auricular e aposta na promoção de um estilo de vida saudável.

Segundo a National Stroke Association (NSA), o AVC mata mais mulheres que as doenças oncológicas e provoca uma pior qualidade de vida depois de a doença ocorrer. De acordo com a mesma instituição, o risco de AVC antes dos 65 anos duplica a cada nova década, perfazendo já os 30% nos Estados Unidos da América.

As novas e atualizadas diretrizes para a prevenção primária do AVC da American Heart Association (AHA) recomendam que as mulheres procurem alternativas à contraceção oral, porque a pílula aumenta significativamente o risco de AVC quando já estão ativos outros fatores de risco. Isto acontece porque as hormonas podem deixar o sangue mais espesso e mais propenso a coagular, podendo aumentar o risco de pressão arterial elevada.

ara manter outros fatores de risco a um nível reduzido, a Associação Nacional AVC recomenda controlar a pressão arterial, não fumar, manter um peso saudável, evitar o sedentarismo e manter um estilo de vida ativo, limitar a alimentação e bebidas açucaradas, manter o consumo de álcool dentro dos níveis recomendados.

A maior esperança média de vida das mulheres acentua a probabilidade de virem a ter um AVC e a prevenção é particularmente importante. Contudo, tanto homens como mulheres devem estar atentos aos fatores de risco e adotar comportamentos preventivos.

A doença é repentina e os efeitos são imediatos. Os sintomas incluem dormência, fraqueza ou paralisia de um lado do corpo (pode ser um braço, perna ou parte inferior da pálpebra descaídos, ou a boca torta e salivante), fala arrastada ou dificuldade em encontrar palavras ou discurso compreensível, visão subitamente enublada ou perda de visão confusão ou instabilidade, forte dor de cabeça.