Apesar de a gripe estar ainda baixa a moderada, apresenta uma tendência crescente, à semelhança do que acontece em toda a região europeia. “Estima-se que o pico seja atingido entre a última semana do ano e a primeira semana de 2020”, refere a DGS num comunicado hoje divulgado.
Na quarta-feira, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) apontou que o pico da gripe iria ocorrer entre o Natal e a segunda semana do ano novo, uma estimativa feita com base na dispensa de medicamentos e produtos de saúde para infeções respiratórias.
Segundo a DGS, a evolução da atividade gripal não é uniforme em todo o país, mas tem sempre “repercussões na procura de cuidados de saúde”.
Em termos nacionais, os hospitais registaram na última semana (entre 2 e 8 de dezembro) cerca de 110 mil episódios de urgência, sendo que 02% foram casos de síndrome gripal.
Nos centros de saúde, o número de consulta por síndrome gripal está também a crescer, sobretudo nas regiões norte e centro.
Até agora, o Instituto Nacional de Saúde (INSA) detetou a circulação de vírus da gripe dos tipos A e B, em que predomina o B e de uma determinada linhagem.
A DGS indica que esses vírus estão contemplados na vacina da gripe que está a ser dada no SNS. Os serviços públicos de saúde tiveram este ano disponíveis 1,4 milhões de doses de vacina da gripe para dar gratuitamente à população alvo da vacina, como idosos e institucionalizados.
As autoridades da saúde recomendam a vacinação contra a gripe, sobretudo em pessoas a partir dos 60 anos e em doentes crónicos e vulneráveis.
É ainda deixado o apelo para que, em caso de doença ou síndrome gripal, não se acorra para a urgência, devendo ligar-se antes para o centro de contacto SNS 24 24 24.
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