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Médica Sandra Garcês lidera a equipa que desenvolveu um algoritmo para otimizar terapêutica
12 de dezembro de 2013 - 08h17
A edição 2013 dos Prémios Pfizer de Investigação distingue os cientistas Sandra Garcês, Luís Ferreira Moita e Margarida Amaral, por trabalhos sobre o tratamento da artrite reumatoide, sépsis e fibrose quística, respetivamente, anunciou hoje a farmacêutica.
Sandra Garcês, reumatologista no Hospital Garcia de Orta, em Almada, vai receber 20 mil euros, pelo Prémio Investigação Clínica, enquanto Margarida Amaral, professora de bioquímica e biologia molecular, e Luís Ferreira Moita, doutorado em ciências biomédicas, serão contemplados, cada um, com 10 mil euros, pelo Prémio Investigação Básica, atribuído em "ex-aequo".
A entrega dos galardões realiza-se hoje, em Lisboa, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Leal da Costa, e pela secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira.
Os prémios, considerados os mais antigos na investigação biomédica, foram instituídos em 1955 e resultam de uma parceria entre os laboratórios Pfizer e a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa.
A médica Sandra Garcês lidera a equipa que desenvolveu um algoritmo para otimizar a terapêutica a doentes com artrite reumatoide, patologia que afeta, principalmente, as articulações.
Margarida Amaral, professora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, integra uma equipa europeia que analisou cerca de 800 genes, que, quando inibidos, diminuem a atividade da proteína ENaC, que está hiperativa nos doentes com fibrose quística.
Luís Ferreira Moita coordena uma equipa, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, que conseguiu testar, com êxito, em ratinhos, a eficácia de um grupo de medicamentos, habitualmente utilizados no tratamento do cancro, no bloqueio da sépsis, infeção generalizada no organismo.
Lusa
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