Em comunicado, a organização indica que "184 serviços de saúde essenciais foram suspensos devido à falta de financiamento para as atividades humanitárias".
"Mais de 80% dos programas de saúde apoiados por parceiros humanitários estão suspensos e isso afeta diretamente um milhão de pessoas", indica o comunicado.
"Quando as pessoas no Iraque mais precisam de nós, são deixadas pra trás", lamentou a coordenadora humanitária da ONU para o Iraque, Lise Grande.
A ONU diz que a falta de fundos significa que meio milhão de crianças não serão vacinadas, o que arrisca uma nova epidemia de sarampo e o regresso da poliomielite.
Esta situação financeira levou ainda à redução da distribuição de alimentos para um milhão de pessoas.
Assim, quase um terço dos programas relacionados com a água, saneamento e higiene foram fechados e outros programas terão o mesmo destino até o final de julho, lê-se no comunicado.
A ONU indica que os seus programas de assistência a mulheres e meninas vítimas de violência sexual também serão suspensos.
A ONU lançou a 4 de junho um apelo para arrecadar 500 milhões de dólares para lidar com a crise humanitária no Iraque. Neste país, o conflito com o grupo Estado Islâmico (EI) forçou mais de 3 milhões de pessoas a fugir das suas casas.
"Até o momento, apenas 15% deste montante foi alcançado", informou a ONU.
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