O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em videoconferência de imprensa que a organização “está a acompanhar de perto e a avaliar o risco” desta subvariante, que “se propaga rapidamente”, e “informará de acordo” com os novos dados que forem obtidos.
A subvariante XBB.1.5 da variante Ómicron do SARS-CoV-2 resulta de uma recombinação de duas sublinhagens BA.2 e já foi detetada em 29 países, incluindo Estados Unidos, onde já representa cerca de 40% dos casos de covid-19.
Segundo o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Estados Unidos, esta subvariante “pode ser mais transmissível”, embora se desconheça ainda se terá efeitos “mais graves”.
A líder técnica da OMS na resposta à covid-19, Maria Van Kerkhove, foi mais longe e afirmou hoje, na videoconferência de imprensa, citada pela agência AFP, que a XBB.1.5 “é a subvariante mais transmissível detetada até agora”.
O Grupo Consultivo Técnico da OMS sobre a Evolução do Vírus SARS-CoV-2 mencionou, em comunicado, que está a avaliar o “aumento rápido da proporção” da subvariante nos Estados Unidos e noutros países.
A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado há três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.
A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de março de 2020.
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