De acordo com a mesma fonte, desde o início da epidemia, declarada em agosto de 2018 na RDCongo, o número de infetados é de 2.239, dos quais 2.145 confirmados em laboratório, 94 casos prováveis, enquanto 621 pessoas já foram curadas.
Segundo o Ministério da Saúde, há 276 casos suspeitos sob investigação e 13 novos casos confirmados em várias localidades da província de Kivu Norte e Ituri: cinco em Lubero, três em Beni, um em Mabalako, um em Mangurujipa, um em Mandima, um em Rwampara e um em Kalunguta.
A epidemia de Ébola afeta as províncias de Kivu Norte e Ituri, no nordeste da RDCongo.
Pelo menos 122 profissionais de saúde foram infetados com o vírus do Ébola, dos quais 39 morreram, de acordo com último balanço do Ministério da Saúde da RDCongo, datado de sábado.
Segundo o Ministério da Saúde, até ao dia 22 de junho foram vacinadas 140.915 pessoas e realizaram-se 68.467.311 consultas nos centros de tratamento.
No dia 19 de junho, a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) doou mais de 100 mil euros à organização internacional Médicos do Mundo para tentar evitar novas infeções pelo vírus Ébola na RDCongo.
De acordo com aquela Organização, com o valor disponibilizado – 104.272 euros -, os Médicos do Mundo podem apoiar, durante dois meses, 10 mil pessoas em Butembo e Katwa, no Kivu Norte (nordeste da RDCongo), província onde há registo de 2.014 pessoas infetadas, o maior número de doentes com o vírus Ébola no país.
A RDCongo já foi atingida nove vezes pelo Ébola, depois da primeira manifestação do vírus no país africano, em 1976.
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