A criação desta nova área permitiu "centralizar procedimentos e rentabilizar a utilização de recursos", assinalou Carlos Alberto Silva, presidente Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, na inauguração.

O espaço custou 160 mil euros e tem capacidade para atender 13 doentes em simultâneo, distribuídos por oito macas e cinco cadeirões.

A área libertada com a nova organização do espaço permitiu criar novos gabinetes de consultas externas, segundo o hospital.

Foi hoje, entretanto, revelado que entre janeiro e outubro de 2019 foram realizadas, em Penafiel, 22.097 sessões de hospital de dia.

Marta Temido visitou as novas instalações do hospital de dia, onde deixou elogios à administração e aos profissionais de saúde que trabalham naquele hospital e reafirmou a aposta do Governo na melhoria do Serviço Nacional de Saúde.

Após a inauguração, a governante destacou a importância do CHTS, por ser responsável pelos cuidados de saúde de uma das maiores populações do país (mais de meio milhão de habitantes).

Os progressos observados, nos últimos anos, na redução tempos das listas de espera no CHTS, nomeadamente ao nível das consultas e das cirurgias, foram também sinalizados por Marta Temido.

A ministra deixou, também, uma palavra para o Hospital de Amarante, que integra o CHTS, assinalando o esforço da administração no sentido de rentabilizar os meios daquela unidade, para servir melhor a população.

Antes de Marta Temido, o presidente da administração tinha deixado alguns dados sobre a atividade do CHTS, sublinhando que em 2019 foram "batidos todos os recordes" em termos de produtividade, nas várias áreas.

Disse, também, que o CHTS apresenta, entre o seu grupo, "os melhores resultados do país ao nível do custo operacional por doente tratado".

Apesar dos resultados apresentados, Carlos Alberto Silva disse que ainda há carências em termos de recursos humanos, não obstante os progressos no reforço do quadro clínico.