
Segundo o Ministério da Saúde, este "acordo inédito" resulta de um consenso alargado que abrange não só contenção da despesa neste setor, mas também a revisão do enquadramento técnico dos laboratórios convencionados, a desmaterialização dos resultados analíticos e a colaboração destas entidades na vigilância e controlo epidemiológico.
O ministério dirigido por Adalberto Campos Fernandes lembra, a propósito, que o setor convencionado das análises clínicas desempenha um papel complementar ao do SNS na prestação de cuidados de saúde aos portugueses.
"A convergência de esforços entre o Estado e os agentes económicos permanece como um dos garantes do controlo da despesa pública, num quadro de manutenção da acessibilidade às melhores práticas de diagnóstico e terapêutica no SNS, bem como de prestação, tendencialmente gratuita, de cuidados de saúde aos cidadãos", salienta o Ministério da Saúde.
O acordo assinado com a ANL poderá abranger outras entidades não associadas, estando em curso a análise de protocolos semelhantes com associações representativas de outras áreas de diagnóstico e terapêutica.
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