9 de maio de 2013 - 09h51
Os níveis de pólen na atmosfera vão aumentar nos próximos dias, esperando-se concentrações muito elevadas para Portugal continental, informou hoje a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) no seu Boletim Polínico.
“Para a semana de 10 a 16 de maio prevêem-se níveis muito elevados de pólen atmosférico para todo o continente, mantendo-se níveis baixos para os arquipélagos dos Açores e da Madeira”, refere a Sociedade.
De acordo com a SPAIC, as maiores concentrações de pólenes vão ser registadas nos dias quentes, secos e com vento, sendo que nos centros urbanos, o efeito adicional da poluição provoca uma maior agressividade dos alergénicos polínicos.
Por isso, a Sociedade diz que nestas situações é fundamental que as pessoas que sofrem de alergias “tomem medidas preventivas”, como a toma de medicação para combater os sintomas e vacinas antialérgicas.
Em comunicado, a SPAIC aconselha que se evite algumas atividades ao ar livre em especial durante as horas de maior polinização como acontece durante a manhã, viagens de carro com janelas fechadas, óculos escuros e uso integral de capacete pelos motociclistas.
O alerta vai particularmente para os doentes com alergia aos pólenes de carvalho, pinheiro oliveira, azeda, bétula, gramíneas e ervas parietária e tanchagem.
No Douro Litoral e região do Porto, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio dos de carvalho, pinheiro, erva parietária, gramíneas e tanchagem.
Na Beira Litoral e região de Coimbra, tal como na Beira Interior e região de Castelo Branco, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para os de oliveira, erva parietária, carvalho, gramíneas, azeda e bétula.
No que diz respeito à Estremadura e região de Lisboa, Alentejo e Algarve os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para os de oliveira, sobreiro, gramíneas, tanchagem, azinheira, erva parietária e azeda.
O Boletim Polínico faz a divulgação semanal sobre os níveis de pólenes existentes no ar atmosféricos, obtidos através da leitura de vários postos que fazem a recolha contínua dos pólenes, em várias regiões do país.
Lusa