Inicialmente estava previsto que o navio, na sua primeira passagem por Angola, prestasse serviços médicos gratuitos a cerca de 500 angolanos, "expectativa que foi superada com o aumento de fluxo na procura".

O navio deverá atender 5.000 pessoas, com diversas patologias, durante o período em que estará atracado em Luanda, até final desta semana, recebendo a visita da ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, na quarta-feira.

A embarcação, com 178 metros de comprimento e uma área total de 4.000 metros quadrados, tem oito salas para cirurgias e 300 camas para internamento, contando com 115 profissionais de saúde a bordo.

Desde 2008 já passou por outros 34 países, em missões de assistência médica e humanitária.

De acordo com Guan Bailin, comandante daquele navio do Exército de Libertação Popular chinês, esta missão visa igualmente reforçar as relações entre a China e Angola.

Depois de deixar Luanda, o "Peace Ark" tem passagem prevista por Moçambique e pela Tanzânia.

A bordo do navio funcionam ainda salas de raios x, uma unidade de cuidados intensivos com 20 camas, salas para exames ginecológicos, serviços dentários e até de medicina tradicional chinesa, além de um helicóptero para evacuação.

Só entre 2010 e 2015, em missões na Ásia, África, Américas e Oceânia, o "Peace Ark" prestou serviços médicos e de apoio humanitário a 120.000 pessoas, em 29 países.

Durante a estadia em Luanda estão ainda previstas ações conjuntas com a Marinha e médicos angolanos, para troca de experiências.