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Investigação abre portas a novos estudos ou até ao desenvolvimento de antibióticos
16 de janeiro de 2014 - 11h40
Uma das causas mais comuns dos partos prematuros - ruptura da bolsa de líquido amniótico que envolve o bebé dentro do útero - pode estar associada à presença de bactérias, segundo um estudo americano.
Os investigadores trabalham com a hipótese de que as bactérias identificadas produziriam um afinamento das membranas que envolvem o bebé no útero, levando à sua ruptura, avança a BBC.
Essa ruptura ocorre em quase um terço de todos os partos prematuros. O estudo, desenvolvido por investigadores da Duke University School of Medicine em Durham, na Carolina do Norte, foi publicado na revista científica PLoS One.
Normalmente, as membranas que compõem a bolsa amniótica rompem-se no início do parto. Quando se partem mais cedo, antes do início das contrações, isso pode - embora nem sempre aconteça - levar a um parto prematuro.
A equipe norte-americana encontrou grandes quantidades de bactérias no ponto onde as membranas se rompem. Se for constatado que as bactérias são a causa - e não a consequência -, talvez seja possível desenvolver-se novos tratamentos ou criar-se práticas de controlo.
"Talvez possamos ser capazes de tratar as mulheres afetadas com antibióticos", indica Amy Murtha, autora do estudo.
Os investigadores examinaram amostras de membranas retiradas de 48 mulheres que tinham acabado de parir, entre elas, mulheres que tinham sofrido rupturas prematuras da bolsa amniótica, mulheres que haviam tido partos prematuros por outras razões e também mulheres que haviam completado os nove meses de gestação.
SAPO Saúde
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