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Mutação no BRCA aumenta risco de cancro da mama entre 12% a 60%
31 de janeiro de 2013 – 12h39
As mulheres com mutações nocivas no gene BRCA, que aumenta o risco de ter cancro de mama e do ovário, tendem a passar pela menopausa alguns anos mais cedo, indica estudo norte-americano.
Os resultados mostram que as mutações dão origem a uma janela reprodutiva mais breve e aumentam o risco de infertilidade.
Por outro lado, as portadoras da mutação que são fumadoras entram na menopausa ainda mais cedo do que as mulheres que sofrem da mesma mutação mas que não fumam.
"Isso pode levar a implicações psicológicas para as mulheres com mutação dos genes BRCA 1 e BRCA 2 e, provavelmente, vai ter um impacto sobre a sua saúde", afirma o autor do estudo, Mitchell Rosen, cita a Reuters.
Segundo os autores, este é o primeiro estudo a explorar a associação entre BRCA1 e BRCA2 e a idade de início da menopausa. Os resultados mostraram que as mulheres com as mutações genéticas deixaram de ter a menstruação por volta dos 50 anos, três anos antes que a média das outras mulheres.
A menopausa mais precoce, aos 46 anos, surgiu em mulheres com a mutação BRCA que fumavam mais de 20 cigarros por dia.
"Estes dados ajudam as mulheres a perceber que os seus anos férteis podem ser ainda mais limitados pela menopausa precoce”, avança Lee-may Chen, coautor do estudo.
Estudos anteriores indicam que a probabilidade de uma mulher com uma mutação BRCA vir a ter cancro da mama aumenta até 60% e cancro do ovário até 40%.
SAPO Saúde
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