“Morreu às 02:00 [01:00 em Lisboa]. A tristeza é grande, mas ela quis, foi o desejo dela juntar-se ao seu irmão querido. Para ela, é uma libertação”, explicou David Tavella, responsável pela comunicação do Sainte-Catherine-Labouré, estabelecimento residencial para idosos onde residia.
Nenhum órgão oficial atribui títulos como de decano, mas os especialistas concordaram que a Irmã André era até agora a pessoa viva mais velha cujo registo foi verificado.
O Livro de Recordes do Guinness também registou esse recorde em 25 de abril, após a morte aos 119 anos da japonesa Kane Tanaka.
Há vários anos que a irmã André não escondia um certo cansaço. Em janeiro de 2022 confidenciou à agência France-Presse (AFP) que pretendia “retirar-se” mas que “o bom Deus não ouvia”.
Numa cadeira de rodas e cega, a irmã André, nascida Lucile Randon em 11 de fevereiro de 1904 em Alès, no sul da França, lamentou ter perdido parte das suas capacidades físicas.
“Dizem que o trabalho mata. A mim, era o trabalho que me fazia viver, trabalhei até aos 108 anos”, contou em abril de 2022 quando se tornou decana da humanidade, depois de ter sido decana dos franceses e depois dos europeus.
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