"Está claro que o atraso não limitará a quantidade total, atrasará a entrega", disse Stéphane Bancel numa entrevista com a AFP ao referir-se à Europa.

Por outro lado, os Estados Unidos têm 100 milhões de doses reservadas desde o início de agosto e "temos vários milhões de doses já armazenadas" no país, prontas para serem entregues às autoridades americanas quando a sua comercialização for autorizada, provavelmente em dezembro.

A Moderna anunciou esta semana que a sua vacina experimental é quase 95% eficaz para proteger as pessoas do coronavírus, o que aumenta ainda mais as esperanças de acabar com a pandemia, depois de a Pfizer/BioNTech publicarem descobertas semelhantes na semana passada sobre a sua vacina.

Desde o verão, a Moderna estabeleceu negociações com a Comissão Europeia sobre a compra de 80 milhões de doses da vacina, mas nenhum contrato foi assinado, disse Bancel na sede da empresa em Cambridge, Massachusetts.

Enquanto isso, a Moderna, que desenvolveu a sua vacina em conjunto com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, assinou acordos para fornecer a vacina com o Canadá, Japão, Israel, Catar e Reino Unido.

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