A informação foi dada hoje à agência Lusa pelo presidente da Câmara de Santarém, que segunda-feira tinha voltado a lamentar pela ausência de resposta ao pedido de reunião feito no final de outubro de 2022.
Na segunda-feira, na abertura da reunião do executivo municipal escalabitano, Ricardo Gonçalves (PSD) disse esperar não ser necessário fazer o que outros autarcas fizeram (numa referência aos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra) e ter de ir para a porta do Ministério da Saúde para conseguir o agendamento da reunião que a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) pediu no final de outubro de 2022.
O autarca lamentou nesse dia que, depois de ter pedido ao ministro da Saúde que respeitasse os eleitos e de Manuel Pizarro ter declarado, no dia seguinte, que respeita os autarcas e que iria receber “o mais rapidamente” possível a CIMLT, nada ter sido agendado.
Afirmando que a situação que se vive no Hospital Distrital de Santarém “não pode continuar”, o autarca deu como exemplo um novo pedido dos serviços de urgência do HDS de desvio de doentes urgentes de medicina interna encaminhados pelos corpos de bombeiros, entre as 21:00 de domingo e as 09:00 de segunda-feira.
Salientando não ter nada contra a administração do HDS, presidida por Ana Infante, que “muito tem feito”, Ricardo Gonçalves afirmou que as situações que se vivem “não se podem normalizar” e têm de ser resolvidas pela tutela.
O vereador eleito pelo Chega, Pedro Frazão, “acompanhou a preocupação” de Ricardo Gonçalves, disponibilizando-se para ir com ele até à porta do Ministério e para voltar a “puxar o assunto” na Assembleia da República, particularmente na audição do diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Fernando Araújo, que irá ao parlamento a requerimento do seu partido.
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