“Sabemos quão essencial é para estas famílias terem uma retaguarda com as escolas de acolhimento”, em tempo de pandemia da covid-19, afirmou Tiago Brandão Rodrigues, no final de uma visita à Escola Básica Infante D. Pedro, em Penela, no distrito de Coimbra.

Segundo o ministro da Educação, cerca de 10 mil refeições foram servidas nos “últimos dias” nas cantinas das 800 escolas que asseguram o acolhimento de norte a sul do país.

“É algo absolutamente fundamental para os alunos que estão em acolhimento, mas também para os alunos de ação social escolar A e B”, sublinhou em declarações aos jornalistas.

Tiago Brandão Rodrigues salientou que se trata de “uma aposta importante” que deverá ser mantida “sempre que seja necessário”.

“Esta resposta funciona independentemente da pandemia”, com os alunos abrangidos pela ação social escolar A e B a “terem sempre refeições” nas interrupções letivas, “o que é muito importante” para as suas famílias.

O ministro realçou que, devido à pandemia e com o novo regime de confinamento e isolamento profilático em vigor, já não vai ser necessário “enviar turmas para casa” no segundo período letivo, que recomeça na segunda-feira.

Por outro lado, os professores que por alguma razão ainda não receberam o reforço da vacina“continuarão a partir de segunda-feira a ter a possibilidade de serem vacinados”.

Tiago Brandão Rodrigues lembrou que as primeiras vacinações registaram um nível próximo dos 100% entre os docentes.

“Acreditamos que esse número será alcançado com a dose de reforço”, referiu.

Na quinta-feira, disse, a Direção-Geral da Saúde informou que “foram vacinadas 50 mil crianças e também 28 mil trabalhadores docentes e não docentes foram vacinados”.

“Nas próximas duas semanas, teremos uma ação massiva de testagem para os docentes e não docentes das escolas públicas e privadas”, acrescentou.

Depois da “mudança das regras do confinamento e isolamento profilático”, Tiago Brandão Rodrigues entende que alunos, docentes e demais trabalhadores estarão em condições de “regressar às escolas com a maior segurança possível", na segunda-feira.

O ministro da Educação visitou hoje aquele estabelecimento do Agrupamento de Escolas de Penela, onde estudam menos de 400 alunos.