18 de abril de 2013 - 11h34
O Ministério da Saúde responsabilizou na quarta-feira a Ordem dos Médicos pela falta de atribuição do título de especialista em Medicina Geral e Familiar aos médicos que estão a trabalhar, "há muitos anos", como clínicos gerais.
A Ordem dos Médicos denunciou que cerca de 300 clínicos gerais estão a exercer nas unidades de cuidados de saúde personalizados sem terem especialidade, o que os impede de se candidatarem às Unidades de Saúde Familiar.
O presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Geral e Familiar, Silva Henriques, lamentou que se mantenha esta situação em profissionais com mais de 20 anos de carreira, quando existe um programa de formação específica, para lhes atribuir a especialidade, mas que não teve resposta do atual Governo.
Em comunicado, o Ministério da Saúde refere que aguarda, desde junho de 2011, "por passos concretos e consequentes da Ordem dos Médicos que resultem na atribuição do título a estes profissionais, sem entraves burocráticos e respeitando o conhecimento acumulado" dos clínicos.
Na nota, a tutela esclarece que compete à Ordem "fazer a atribuição do título de especialista em Medicina Geral e Familiar".
Lusa