"Os EUA estão muito preocupados sobre as informações que indicam que o regime iraniano pode estar a esconder detalhes importantes sobre o surto no país", afirmou Pompeo a jornalistas em Washington.
Esta terça, o Irão confirmou 34 novos casos e três outras mortes causadas pelo COVID-19. Até agora o balanço indica 95 pessoas infectadas e 15 mortos no país. Trata-se do maior número de vítimas fora da China, onde a epidemia já causou mais de 2.600 mortes.
O governo do Irão prometeu mais transparência depois de um deputado ter comentado que o governo estava a minimizar o surto do vírus e que o balanço de vítimas pode chegar aos 50 mortos.
"Todos os países devem dizer a verdade sobre o coronavírus e cooperar com as instituições internacionais de ajuda", disse Pompeo numa conferência de imprensa.
Pompeo também mencionou Pequim, afirmando que "o fluxo de informação dentro da China é primordial".
"É importante ter informações verídicas", disse o secretário de Estado elogiando a cobertura da imprensa internacional.
"Se a China permitisse que os seus próprios jornais e pessoal médico falassem e investigassem de forma livre, as autoridades chinesas e de outros países teriam estado muito mais preparadas para enfrentar esta crise", ressaltou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para "uma possível pandemia", um termo que descreve uma doença que se propaga por vários países, num momento em que há um forte aumento de casos na Coreia do Sul, Itália e Irão.
Pompeo disse que os Estados Unidos colocaram de quarentena todos aqueles que se detectou estarem com o vírus e que Washington tomará medidas adicionais caso considere ser necessário.
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