No vídeo divulgado no YouTube, um homem que se identifica como Abu Yusuf explica como viajou até a cidade de Raqa, na Síria, para colocar os seus conhecimentos médicos a serviço do Estado Islâmico.

A imprensa australiana identificou o homem como Tareq Kamleh, um médico formado em Adelaide.

"Vi isto como parte de minha jihad", afirma no vídeo, com sotaque australiano, acrescentando que gostaria de já ter aderido ao movimento muito antes.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Julie Bishop, expressou "grande preocupação" com o facto de um médico se ter unido aos mais de 100 australianos que lutam ao lado dos jihadistas no Iraque e na Síria.

A ministra destacou ainda que unir-se aos movimentos terroristas "não ajuda a população da Síria e do Iraque, mas sim a campanha de uma organização criminosa que mata muçulmanos e não muçulmanos".

A Austrália elevou o nível de alerta do país para "alto" em setembro e, desde então, organizou uma série de operações de combate ao terrorismo. Na última delas, este mês, dois homens foram detidos acusados de pl