Depois de receber a autorização do Instituto de Saúde Pública (IPS), o laboratório canadiano Tilray começou a vender em farmácias chilenas os medicamentos T100 e TC100, apresentados como uma alternativa para algumas patologias cujos tratamentos convencionais não se mostraram eficazes, segundo um comunicado da importadora Alef Biotechnology.
Com estes produtos "gera-se a oportunidade de dar acesso no país aos que precisam clinicamente de novas alternativas de qualidade perante doenças como a dor crónica", disse Roberto Roizman, presidente da empresa
Inicialmente, a venda será realizada em duas farmácias de Santiago e em clínicas e hospitais, sob apresentação de receita médica, com um valor estimado de 310 dólares.
Em outubro passado, o ISP permitiu a venda regular de um medicamento elaborado com canábis, o Sativex, utilizado para tratar a esclerose múltipla e controlar os espasmos musculares associados à doença.
O ISP disse que o medicamento, que custa aproximadamente 1.500 dólares, cumpre todos os requisitos de qualidade regulamentares, e que demonstrou ser seguro e eficaz na indicação solicitada, embora ainda não seja comercializado em farmácias.
No Chile, à semelhança de Portugal, o consumo privado de canábis é permitido, embora a sua venda seja legalmente punível.
Atualmente, o Congresso chileno debate um novo projeto de lei para regular o uso e o autocultivo da planta.
De marginalizada a anticancerígena. Os benefícios da canábis
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