Os 2,5 milhões de doses de vacinas Tamiflu que Portugal comprou, há seis anos atrás, encontram-se, atualmente, a apodrecer em armazém, destaca o jornal Correio da Manhã. O medicamento contra a gripe das aves foi um negócio que custou 22,6 milhões de euros ao estado português.

Os milhões de euros que Portugal investiu, em 2006, em medicamento para a gripe H1N1, foram desperdiçados pela não utilização do remédio. Segundo o Correio da Manhã, terão sido usadas apenas 64 mil doses da reserva, cuja validade expira em 2014.

O Ministério da Saúde não adianta informações sobre o contrato com o laboratório do Tamiflu, não diz qual o destino após a perda de validade e recusa revelar quantas doses estão disponíveis, argumentando que a informação «não é do domínio público».

De acordo com o jornal, que refere tratar-se de um negócio «secreto», também não são revelados pormenores do contrato assinado com o laboratório fornecedor da vacina.

16 de julho de 2012

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