Em comunicado, a PJ indica que foram detidos dois médicos, de 46 e 65 anos, e que foi apreendida diversa documentação, bem como material relacionado com a prática da atividade criminosa em investigação.

Os médicos foram detidos por suspeitas de crimes de falsificação de documento agravada e burla qualificada. Foram já presentes a tribunal, tendo-lhes sido aplicadas as medidas de coação de inibição da atividade médica, apresentações periódicas às autoridades e proibição de saírem do país.

As detenções ocorrem no âmbito de uma investigação mais vasta em colaboração com o Ministério da Saúde, que decorre desde 2011 e se encontra em fase final, tendo implicado já a detenção de 10 pessoas: seis médicos, dois farmacêuticos, um técnico de farmácia e um empresário do ramo da saúde.

Ao todo, segundo o comunicado da PJ, foram constituídos 16 arguidos e inquiridos 190 utentes.

O montante da fraude ainda não se encontra totalmente apurado, mas estima-se que ultrapasse um milhão de euros.

Errata: Aquando da publicação desta notícia, foi colocada, por lapso, a imagem de médicos que nada têm a ver com o conteúdo da mesma. Por esse motivo procedemos à alteração da imagem. Pedimos desculpa pelo incómodo causado.