Destes, 7.402 são casos ativos, depois de 510 pacientes terem recebido alta hospitalar. A Coreia do Sul registou na quinta-feira mais uma morte, aumentando o número de vítimas fatais para 67.

Das 110 novas transmissões, a maioria, 63, voltou a ser associada ao foco principal do país (88% dos casos), a cidade de Daegu (localizada a cerca de 230 quilómetros a sudeste da capital, Seul) e na província de Gyeongsang do Norte, indicou o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

No entanto, Gyeongsang do Norte não registou novos casos pela primeira vez desde 19 de fevereiro, da mesma forma que Daegu, onde vivem 2,4 milhões de pessoas, somou o menor número de infeções diárias desde 22 de fevereiro.

A Coreia do Sul está a realizar 18.000 testes por dia e é o país no mundo que mais análises efetua: 4.700 por milhão de habitantes.

Contudo, embora os números pareçam apontar para uma estabilização da epidemia no sudeste do país, após três semanas de esforços contra a epidemia, as autoridades dão conta de pequenos surtos de infeção comunitária, especialmente em Seul.

O novo coronavírus responsável pela COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.

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