A proposta do Bloco de Esquerda relativa a estes apoios foi aprovada na reunião de câmara de hoje, com os votos favoráveis de quase todos os partidos e a abstenção do CDS-PP.
Em comunicado, o gabinete do vereador do Bloco de Esquerda, Manuel Grilo, indica que a tabela de Ação Social Escolar para o próximo ano letivo, incluindo já as escolas de 2.º e 3.º ciclos, assim como do ensino secundário, terá um investimento de cerca de 2,5 milhões de euros para garantir um apoio reforçado para alunos carenciados e jovens com necessidades de saúde especiais.
“Nesta área, os pais são sobrecarregados muito para além do seu orçamento com despesas extra. Por isso, garantimos uma medida inédita: todos os alunos com necessidades de saúde especiais terão um apoio extra de 200 euros por aluno”, afirma o vereador do BE, Manuel Grilo, que tem o pelouro da Educação e dos Direitos Sociais, citado no comunicado.
Manuel Grilo reconheceu que os alunos que estão integrados em centros de apoio (antigas Unidades de Apoio à Aprendizagem) e que têm um percurso escolar adaptado “são muitas vezes invisibilizados, por terem diversidade funcional ou necessidades de saúde especiais”.
A Câmara de Lisboa vai atribuir este subsídio a todas as crianças integradas nos centros de aprendizagem, alunos para quem os manuais escolares e fichas não são pedagogicamente adequadas e precisam de materiais específicos.
O vereador acrescentou ainda que esta “será uma ajuda importante para os pais poderem comprar materiais pedagógicos adaptados”, referindo haver cerca de 300 alunos das escolas públicas que poderão beneficiar deste apoio e para os quais será possível adquirir material adaptado às suas necessidades específicas.
Além disso, frisou também que os mais de 95 centros de aprendizagem do concelho de Lisboa receberão um subsídio camarário de 350 euros/ano para compra de material de uso comum.
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