Aqueles que começaram a praticar o desporto durante a infância apresentaram um risco maior de sofrer de depressão, apatia, ou outros problemas de comportamento aos 51 anos, segundo um estudo publicado na revista científica Translational Psychiatry.

Esta exposição precoce "pode ter consequências neuro-comportamentais a longo prazo", afirmam os autores.

Os jogadores mais jovens, cujo cérebro está em fase de amadurecimento, podem receber mais de 200 impactos na cabeça por temporada, destacam os investigadores.

No entanto, os cientistas não encontraram uma relação entre os golpes repetidos na cabeça e algumas "disfunções" observadas em ex-jogadores em estudos anteriores.

"É importante que as descobertas sobre os riscos potenciais de qualquer desporto sejam analisados detalhadamente, para que as pessoas possam tomar decisões bem informadas", disse David Reynolds, responsável científico do Alzheimer's Research UK, num comentário divulgado pelo Science Media Centre.

No ano passado, um estudo indicou que 99% dos ex-jogadores de futebol americano estudados apresentavam sinais de lesões cerebrais traumáticas.

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