O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Yoshihide Suga, que adiantou que o número de casos graves de covid-19 continua alto, sobrecarregando os hospitais.
A medida visa ainda reduzir a movimentação de pessoas face a feriados no final do mês, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
O atual estado de emergência, que deveria terminar no domingo, foi decretado inicialmente em Okinawa em maio e foi sendo alargado e prolongado. No entanto, as medidas, sobretudo voluntárias, são cada vez mais ignoradas por uma população exausta.
No Japão o estado de emergência não implica o confinamento, pedindo-se às pessoas que reduzam as saídas, recorram se possível ao teletrabalho e evitem as concentrações.
As restrições afetam sobretudo bares e restaurantes, que não devem servir bebidas alcoólicas e fecham mais cedo.
Além de Tóquio e arredores, continuam sob o estado de emergência Hokkaido, Osaka, Aichi e Fukuoka, mas as autoridades já estudam o alívio das restrições que esperam aplicar em novembro, quando se prevê que esteja vacinada a maioria da população.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, mais de 62,5 milhões de pessoas (49,4% da população japonesa) já receberam as duas doses da vacina.
A covid-19 provocou pelo menos 4.583.765 mortes em todo o mundo, entre mais de 221,81 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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