Os dois países nórdicos adotam assim a linha de vários Estados da União Europeia (UE), da qual a Noruega não é integrante mas à qual se associou para o fornecimento de vacinas.
A diretora do Instituto Norueguês de Saúde Pública, Camilla Stoltenberg, explicou que a escolha "não foi tomada porque a vacina não funciona para as pessoas mais velhas, e sim porque a documentação é muito limitada".
As autoridades de saúde da Alemanha, França, Suécia e Suíça também estabeleceram em 65 anos a idade limite a partir da qual não recomendam a vacina do laboratório anglo-sueco.
Na Noruega e Dinamarca, as pessoas com menos de 65 anos com outras patologias que apresentem um elevado risco de desenvolver uma forma grave de COVID-19 receberão as vacinas dos grupos Pfizer/BioNTech ou Moderna.
Na Noruega, país de 5,4 milhões de habitantes, pelos menos 135.000 pessoas receberam a primeira dose e mais de 30.000 a segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech ou da Moderna até ao momento.
Na Dinamarca, país da UE com a campanha de vacinação mais avançada depois de Malta, 1,68% dos 5,8 milhões de habitantes estão totalmente vacinados e 3,28 % receberam a primeira dose.
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