Qualquer viajante da UE terá que fazer um teste antes da partida, respeitar uma quarentena de cinco dias e depois fazer um novo teste no final desse período, medida já em vigor para países fora da UE, explicou a mesma fonte.

A medida “aplica-se a todos os que saem e chegam” ao país, inclusive os próprios italianos, adiantou um responsável do ministério.

A data de entrada em vigor desta nova restrição não foi divulgada, mas o fim de semana da Páscoa, que começa na sexta-feira e termina no final de domingo, é tradicionalmente muito procurado pelos turistas estrangeiros.

A maior parte da Itália está atualmente sujeita a severas restrições para conter contágios da terceira vaga da pandemia de covid-19, que incluem o encerramento de todos os bares e restaurantes e limitação de viagens.

Toda a península tem classificação como “zona vermelha” (alto risco de contágio e restrições máximas) no fim de semana da Páscoa, uma festa muito popular que costuma ser ocasião para reuniões familiares.

Na segunda-feira, o país contabilizou 417 mortes em 24 horas e um aumento da pressão hospitalar, enquanto 12.916 novas infeções foram registadas.

O número de óbitos em Itália desde o início da emergência sanitária, em fevereiro do ano passado, subiu para 108.350, num total de 3.544.957 infeções.

Dos 565.993 atualmente contagiados, 32.884 estão hospitalizados, mais 504 do que na véspera, e 3.721 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos, mais 42 do que no domingo.

Ao mesmo tempo, a campanha de vacinação avança com 9.499.293 doses administradas, e 2.996.933 pessoas já imunizadas com as duas doses necessárias do fármaco.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.784.276 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.