Nestes laboratórios de elevado nível de segurança biológica são realizados, entre outros procedimentos, o diagnóstico do vírus Ébola e de “outros agentes passíveis de apresentarem grande risco para a saúde pública”, segundo uma nota do INSA.

O Instituto dispõe atualmente de cinco laboratórios de segurança biológica de nível 3, dois dos quais “foram recentemente alvo de uma intervenção de requalificação e remodelação”.

“Os trabalhos realizados nestes dois espaços laboratoriais consistiram na ampliação de uma das salas e na instalação de novos sistemas de climatização e equipamentos laboratoriais diversos, tais como esterilizadores/autoclaves e uma câmara de segurança biológica de classe III, entre outros”.

Esta requalificação implicou um investimento de cerca de 300 mil euros, adianta a nota informativa.

Num destes laboratórios é realizada a rotina laboratorial do Laboratório de Referência da Tuberculose e no outro, que está adstrito à Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB), é realizado o diagnóstico do vírus Ébola e de outros agentes passíveis de causarem grande risco para a saúde pública.

“Apesar de possuírem equipamento específico para a utilização diferenciada, os dois laboratórios partilham características comuns, o que permite que em caso de necessidade possam ser utilizados como apoio um do outro”, lê-se na nota.