A autoridade do medicamento suspendeu a comercialização de lotes do
remédio para a tuberculose Isoniazida Labesfal depois de detetados
problemas no fabrico, enquanto a Direção Geral da Saúde recomenda que
sejam convocados os doentes que tomam este fármaco.
Numa circular
divulgada no seu site, a Direção Geral da Saúde (DGS) indica que as
administrações regionais de saúde (ARS) devem realizar um levantamento
de todos os doentes que estão a fazer tratamento com os lotes alvo de
suspensão.
Além disso, deve substituir-se o medicamento suspenso
por um produto igual de outro laboratório, adquirido pelos serviços
farmacêuticos das ARS.
A recolha dos lotes de comprimidos de 50 e
300 mg de Isoniazida Labesfal foi determinada na sequência de uma
inspeção realizada ao fabricante das substâncias ativas, localizado em
Gujarat, na Índia.
Segundo o alerta da autoridade do medicamento
(Infarmed) colocado na sua página na Internet, foram detetadas “não
conformidades críticas às boas práticas de fabrico”.
Uma vez que a
substância ativa “isoniazida” produzida por este fabricante foi usada
nos medicamentos distribuídos em Portugal, o Infarmed determinou a
suspensão e recolha imediata dos lotes do medicamento, ordenando que não
sejam vendidos, dispensados ou administrados.
Lusa
2012-08-06
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