Segundo fonte desse equipamento de saúde, as cirurgias em regime de internamento aumentaram 28% de 2018 para 2019 e, no mesmo período, as intervenções em ambulatório também registaram um crescimento de 43%.

"Tivemos um aumento generalizado de cirurgias, essencialmente à custa do ambulatório", afirmou o presidente do conselho diretivo do hospital, Luís Miguel Ferreira, classificando os resultados de 2019 como "muito positivos e animadores".

Referindo que essa contabilidade cirúrgica reflete "o melhor desempenho desde 2013" no Hospital de Ovar, o mesmo responsável afirmou: "Atualmente, 75% da produção no bloco operatório é realizada em ambulatório. Com a obra de reabilitação e ampliação do bloco operatório - que esperamos possa ser tão breve quanto possível - teremos ainda melhores condições para desempenhar a nossa atividade assistencial".

Rui Lopes Dias, diretor clínico do Hospital Francisco Zagalo, realçou que esse equipamento "tem vindo a ser periodicamente reconhecido por diversas entidades" pela sua excelência clínica, o que explica que na avaliação realizada pela Entidade Reguladora da Saúde tenha obtido a classificação máxima na área de Cirurgia de Ambulatório.

Outra fonte do hospital notou ainda que 2019 também ficou marcado "pelo aumento da atividade ao nível das consultas externas, com uma subida de 21% em relação a 2018" e um total de 30.503 atendimentos no ano passado.

Especificamente nas primeiras consultas, "o aumento foi de 43%" e envolveu um total de 12.976 atendimentos, pelo que, também a esse nível, esteve em causa "o melhor desempenho desde 2013" no hospital.

Outra área em que a unidade de Ovar vem melhorando a sua performance é a relativa à emissão de receituários sem papel, tendo a administração do hospital informado que, só durante o primeiro mês de 2020, "do total das receitas prescritas, 75% foram totalmente desmaterializadas" - o que é ainda mais significativo considerando que "a média nacional está abaixo dos 13%".

Notando que o Hospital Francisco Zagalo foi "pioneiro no país na transformação digital" a esse nível, Luís Miguel Ferreira conclui assim que essa unidade bateu em janeiro "o recorde de receitas prescritas sem recurso ao papel".