O indeferimento inédito dos contratos de avença com os profissionais de saúde está a provocar uma série de consequências no Hospital das Forças Armadas (HFAR), como a transferência de doentes, redução das cirurgias, fecho de várias valências e a suspensão de 20 mil consultas, entre outras.
Neste momento estão em falta mais de 200 assistentes técnicos, auxiliares operacionais e técnicos de diagnóstico, avança o Diário de Notícias.
O problema pode obrigar à transferência de dezenas de utentes para hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A situação é transversal ao polo de Lisboa e do Porto.
Segundo o referido jornal, os contratos em regime de avença são imprescindíveis para compensar o défice grave no quadro de recursos humanos do HFAR.
No início de 2023 está já programado o encerramento de 68 camas de internamento, em Lisboa e no Porto, com uma drástica diminuição de capacidade nos cuidados intensivos.
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