
A notícia é avançada pelo jornal Público.
A partir desta quarta-feira e durante cinco dias os hospitais e centros de saúde vão estar a meio-gás, praticamente assegurando apenas os chamados serviços mínimos, como urgências, tratamentos em oncologia e transplantes.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) concretizam pela terceira vez na história dois dias de greve nacional em conjunto.
Segundo o referido jornal, os hospitais admitem que sejam necessários dois meses para conseguir recuperar as consultas e cirurgias que vão ficar por fazer.
Alexandre Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, adianta que muitas unidades agiram de forma preventiva e optaram por reagendar os actos médicos marcados para sexta-feira, dia em que o Governo decidiu dar tolerância de ponto por causa da visita do Papa a Portugal.
O responsável diz, ainda, que muitos médicos "por compreenderem o impacto de uma greve nos doentes" estão a antecipar ou a remarcar as consultas previstas.
O Ministério da Saúde diz que está "empenhado no diálogo" com os sindicatos médicos, indicando que nos últimos meses foi possível chegar a acordo em áreas importantes, como a reposição do valor das horas extraordinárias em 2017. O Governo indica também que rejeita negociar sob pressão.
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