Todos os reclusos vão ser obrigados a fazer rastreios ao vírus do Sida e hepatites virais à entrada da prisão, uma vez por ano e antes de serem libertados.

Para isso, os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão passar a ir mais vezes às prisões para fazer consultas.

A medida está prevista num despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República, que abre portas ainda à troca de seringas e espaços de tatuagem nas prisões, escreve o jornal Público.

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Segundo este jornal, cada prisão terá o seu hospital de referência - e seus especialistas - em matéria de doenças infeto-contagiosas.

Por exemplo, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental assegura os cuidados aos reclusos de Monsanto, Caxias e São João de Deus. Já o Centro Hospitalar de Lisboa Norte assegura o atendimento do Estabelecimento Prisional de Lisboa e o Centro Hospitalar Lisboa Central o da Polícia Judiciária de Lisboa.

Segundo a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), a taxa de prevalência de VIH nas prisões portuguesas era em 2016 de 4%, de hepatite C era de 12,16% e de hepatite B de 2,3%.