
Numa nota de imprensa hoje divulgada, o Ministério acrescenta que os despachos que abrem concurso para os novos médicos serão hoje publicados em Diário da República.
A informação tinha sido avançada ontem, em primeira mão, pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, no Facebook.
Para os hospitais vão abrir 839 vagas, para a medicina geral e familiar estão destinadas 378 vagas e há 17 para a área da saúde pública.
O Ministério da Saúde destaca que as vagas a abrir nesta primeira fase “representam o maior número dos últimos anos”.
Enfoque nas regiões do interior e Algarve
“A distribuição de vagas teve como base um conjunto de critérios que consideram as necessidades de cada instituição do SNS, com especial enfoque nas regiões do interior e Algarve”, acrescenta a nota.
A abertura de vagas para medicina geral e familiar vai permitir que sejam atribuídos médicos de família a mais 500 mil portugueses.
Nos últimos dias, várias estruturas médicas tinham contestado a contratação de médicos aposentados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) antes da abertura dos concursos para os recém-especialistas que concluíram há meses a sua formação.
Ordem dos Médicos, Sindicato Independente dos Médicos, Federação Nacional dos Médicos e Associação das Unidades de Saúde Familiar exigiam que a contratação de médicos aposentados só fosse feita após a colocação dos mais de mil médicos recém-especialistas que concluíram a sua formação especializada há mais de três meses.
No ano passado, a abertura de concursos para os novos especialistas chegou a atingir um atraso de 10 meses.
Mais de 80 personalidades, entre médicos, antigos governantes e dirigentes do setor, assinaram um manifesto a pedir mudanças na futura lei de bases da saúde. Uma das propostas apresentadas é o fim das taxas moderadoras em alguns serviços.
O manifesto é assinado por personalidades como a ministra da Saúde Ana Jorge e José Aranda da Silva, antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos.
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