O muito antecipado concurso para os recém especialistas que acabaram o internato médico em abril arranca esta semana.

A garantia foi dada ao início da noite desta quarta-feira no Facebook pelo próprio bastonário dos médicos, Miguel Guimarães, um dos dirigentes da área da saúde que tem reivindicado a colocação destes profissionais nos hospitais e centros de saúde.

No total serão 1234 vagas, das quais 839 para os hospitais, 17 para médicos de saúde pública e 378 para medicina geral e familiar.

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Ao Diário de Notícias, Miguel Guimarães, Bastonário dos Médicos, considerou positivo o facto de o número de vagas para Medicina Geral e Familiar ser superior ao de médicos que terminaram o internato.

Os lugares nesta especialidade podem resolver o problema dos utentes sem médico de família.

Reivindicação geral no setor

No início desta semana, a Ordem dos Médicos, o Sindicato Independente dos Médicos, a Federação Nacional dos Médicos e a Associação das Unidades de Saúde Familiar exigiram a colocação dos mais de mil médicos recém-especialistas que concluíram a sua formação especializada há mais de três meses.

No ano passado, a abertura de concursos para os novos especialistas chegou a atingir um atraso de 10 meses.

Mais de 80 personalidades, entre médicos, antigos governantes e dirigentes do setor, assinaram um manifesto a pedir mudanças na futura lei de bases da saúde. Uma das propostas apresentadas é o fim das taxas moderadoras em alguns serviços.

O manifesto é assinado por personalidades como a ministra da Saúde Ana Jorge e José Aranda da Silva, antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos.