Na quinta-feira, o Conselho de Ministros anunciou que a proibição de circulação para dentro ou para fora da Área Metropolitana de Lisboa vai manter-se este fim de semana, entre as 15:00 de hoje e as 06:00 de segunda-feira, salvo as exceções previstas na lei, devido ao aumento de casos de covid-19 nesta zona.

Segundo o Governo, podem entrar e sair da Área Metropolitana as pessoas que tenham um certificado digital ou teste negativo à covid-19.

Em declarações à agência Lusa, o capitão Joao Gaspar, das Relações Públicas da Guarda Nacional Republicana, afirmou que a GNR vai realizar uma operação de controlo de movimentos de e para a AML, à semelhança do fim de semana passado, e que vai decorrer entre as 15:00 de hoje e até às 06:00 de segunda-feira.

“A operação visa cumprir com as normas em vigor e verificar se a população está ou não a deslocar-se ao abrigo das normas”, afirmou João Gaspar, frisando que a GNR vai direcionar a fiscalização para os principais eixos rodoviários com maior fluxo de pessoas e de trânsito e para os locais de transportes públicos e coletivos, como autocarros, comboios e transportes marítimos.

Entre as vias de acesso à AML com reforço da fiscalização, a GNR destaca as autoestradas 1 (A1) e 2 (A2) ou as estradas nacionais 5 e 10.

João Gaspar destacou também que os militares vão estar atentos aos fluxos marítimos, nomeadamente em Troia.

O mesmo responsável frisou que o patrulhamento “é flexível”, o que significa que o patrulhamento não estará no mesmo local durante 24 horas.

“A GNR vai adaptar o seu efetivo de forma flexível e adaptável para conseguir dar cumprimento a esta missão da fiscalização de e para a AML”, acrescentou.

João Gaspar disse ainda que esta operação vai decorrer nos comandos territoriais de Lisboa, Setúbal e Santarém e vai contar com o reforço de outras unidades da GNR.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos 3.893.974 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.516.790 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.079 pessoas e foram confirmados 869.879 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.