Luís Sambo, que procedia à abertura do Conselho Consultivo do Ministério da Saúde, disse que durante três dias os participantes vão aprofundar a análise da febre-amarela no país, e partilhar conhecimentos e experiências sobre as ações de combate à referida epidemia.
O governante sublinhou ainda que a reunião, que decorre em Luanda até sexta-feira com a presença de todos os diretores provinciais de Saúde, deverá proporcionar uma análise mais cuidada da situação epidemiológica e do nível de execução do plano de resposta formulado pelo Executivo, que visa terminar esta epidemia "tão cedo quanto possível".
O titular da pasta da Saúde frisou que atualmente existem casos confirmados em 12 das 18 províncias angolanas, mas casos suspeitos em todo o país e transmissão local em seis regiões.
Segundo Luís Sambo, o Governo angolano assumiu o compromisso de financiar os custos das vacinas, que permitiu vacinar até à presente data seis milhões de pessoas em Luanda, representando uma cobertura de 91%.
Nas províncias do Huambo estão já vacinadas 464.300 pessoas e em Benguela outras 627.000, informou o ministro.
"Temos enfrentado algumas limitações, nomeadamente a disponibilidade de vacina no mercado internacional e já fizemos diligências para que o processo de produção possa ser acelerado", referiu Luís Sambo.
Angola está a braços com uma epidemia de febre-amarela desde dezembro de 2015, iniciada no município de Viana, na província de Luanda.
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