A investigação científica publicada no jornal científico "Preventive Medicine" e liderada por Larry Tucker analisou dados de mais de 5 mil adultos residentes nos Estados Unidos.

A investigação debruçou-se sobre os níveis de atividade física diária dos participantes. Em comunicado, os investigadores adiantam que o estudo comparou também o comprimento dos telómeros dos participantes, uma estrutura dos genes que está diretamente relacionada com o envelhecimento das células.

Ao analisar os níveis de atividade segundo quatro categorias - sedentária, baixa, moderada e alta -, os investigadores descobriram que, nas três primeiras, o comprimento destes estruturas eram praticamente semelhantes, ou seja, só os participantes que se empenharam em altos níveis de atividade física revelaram telómeros maiores. Essa diferença, significa, segundo os cientistas mais 9 anos de vida.

Os investigadores definiram níveis altos de intensidade física uma corrida de 30 minutos para as mulheres e de 40 para os homens, pelo menos cinco dias por semana. "Quem tem 40 anos, não significa que tenha 40 anos biologicamente. Todos conhecemos pessoas que parecem mais jovens. (...) Quanto mais ativos fisicamente formos, menos envelhecimento biológico ocorre no nosso organismo", comenta  Tucker na referida nota da universidade.

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