A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) criou a primeira Cátedra da Dor em Portugal, destinada a apoiar a investigação e a formação nesta área do conhecimento médico onde existem “grandes lacunas”.

“Durante este ano de 2012 vamos fazer uma séria de atividades em várias vertentes” disse à Lusa o titular da Cátedra, Castro Lopes, salientando que a dor crónica afeta cerca de 30 por cento da população adulta, devendo por isso, ser considerado um problema de saúde pública que urge combater com todos os meios ao alcance.

Das atividades a desenvolver neste ano, Castro Lopes destacou, além do apoio a projetos de investigação, a criação da primeira Liga Académica de Dor, “uma ideia que foi bem recebida pela Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina do Porto, que agora irá contactar outras associações de estudantes” da área da saúde.

“Nesta primeira fase, queríamos incluir as associações de estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e a de Farmácia, mas estamos abertos à integração de qualquer associação de estudantes que tenha alunos que se interessem por esta temática”, disse o investigador.

O que se pretende é que sejam os próprios estudantes “a criar uma estrutura que depois promova atividades sobre a dor e a dor crónica. No nosso país o ensino da dor ainda é pouco expressivo na pré-graduação. Por exemplo, tanto quanto eu sei, existe apenas uma disciplina numa faculdade e essa disciplina é opcional”, disse.

Assim, os estudantes que integrem a rede deverão organizar cursos, simpósios, seminários ou estágios em unidades de dor crónica, entre outras iniciativas, para promover o ensino e a formação pré-graduada nesta área.

No âmbito da investigação, a Cátedra em Medicina da Dor vai apoiar um projeto de investigação básica relacionado com a dor crónica e a depressão, bem como dois projetos de investigação clínica, um sobre dor em doentes submetidas a cirurgia da mama, que vai decorrer no IPO do Porto, e outro em doentes tratados nas Unidades de Dor do Grande Porto.

A Cátedra em Medicina da Dor está integrada no Departamento de Biologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e resulta de um protocolo com a Fundação Grünenthal válido por dois anos.

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) criou a primeira Cátedra da Dor em Portugal, destinada a apoiar a investigação e a formação nesta área do conhecimento médico onde existem “grandes lacunas”.

“Durante este ano de 2012 vamos fazer uma séria de atividades em várias vertentes” disse à Lusa o titular da Cátedra, Castro Lopes, salientando que a dor crónica afeta cerca de 30 por cento da população adulta, devendo por isso, ser considerado um problema de saúde pública que urge combater com todos os meios ao alcance.

Das atividades a desenvolver neste ano, Castro Lopes destacou, além do apoio a projetos de investigação, a criação da primeira Liga Académica de Dor, “uma ideia que foi bem recebida pela Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina do Porto, que agora irá contactar outras associações de estudantes” da área da saúde.

“Nesta primeira fase, queríamos incluir as associações de estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e a de Farmácia, mas estamos abertos à integração de qualquer associação de estudantes que tenha alunos que se interessem por esta temática”, disse o investigador.

O que se pretende é que sejam os próprios estudantes “a criar uma estrutura que depois promova atividades sobre a dor e a dor crónica. No nosso país o ensino da dor ainda é pouco expressivo na pré-graduação. Por exemplo, tanto quanto eu sei, existe apenas uma disciplina numa faculdade e essa disciplina é opcional”, disse.

Assim, os estudantes que integrem a rede deverão organizar cursos, simpósios, seminários ou estágios em unidades de dor crónica, entre outras iniciativas, para promover o ensino e a formação pré-graduada nesta área.

No âmbito da investigação, a Cátedra em Medicina da Dor vai apoiar um projeto de investigação básica relacionado com a dor crónica e a depressão, bem como dois projetos de investigação clínica, um sobre dor em doentes submetidas a cirurgia da mama, que vai decorrer no IPO do Porto, e outro em doentes tratados nas Unidades de Dor do Grande Porto.

A Cátedra em Medicina da Dor está integrada no Departamento de Biologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e resulta de um protocolo com a Fundação Grünenthal válido por dois anos.

09 de abril de 2012

@Lusa